Seguindo a tradição de começo de ano do Leitor Compulsivo, trago minhas duas listinhas, começando pelos livros que deixaram a desejar entre as leituras de 2018. Reforçando que são obras que li durante o ano passado e que não atenderam as minhas expectativas, se mostraram muito diferente do que o marketing prometia ou simplesmente passaram longe do meu gosto, ou seja, é apenas uma lista baseada no gosto pessoal e nas minhas experiências de leitura. Vamos aos cinco títulos…

1 – Bom dia, Verônica – Andrea Killmore

Uma obra para principiantes que não estão acostumados com thrillers de qualidade. A soma de situações esdrúxulas, personagens inverossímeis, narrativa fraca e cenas de violência gratuita sem justificativa passam longe do mínimo que se espera do padrão de qualidade da DarkSide.

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2 – A Mulher entre Nós – Greer Hendricks e Sarah Pekkanen

Me passou a impressão de que as autoras reuniram um pouquinho de cada sacada genial de grandes suspenses para produzir um amontoado de mistérios e explicações mal executados. Apresentar um livro como esse sob a premissa de “a leitura da sua vida” é zombar da inteligência dos leitores.

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3 – A Farsa – C.L. Taylor

Construído sob uma boa premissa de thriller psicológico, A Farsa peca por ser cansativo e se arrastar em capítulos que não trazem absolutamente nenhum mistério que mexa conosco. Todos os elementos que poderiam ser explorados para gerar um suspense e fisgar nossa curiosidade foram descartados em nome de cenas bem “sem sal”.

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4 – A Essência do Mal – Luca D’Andrea

A Essência do Mal tem uma premissa bastante interessante e instigante. E realmente eu considero a ideia do livro muito bem pensada e promissora para um bom thriller e até mesmo com chances de flertar descaradamente com o terror. Mas o desenvolvimento se perdeu nas trilhas encobertas de neve, esbarrou com uma tal “besta”, cuja metáfora foi mal apresentada para o leitor, e terminou morrendo nas garras de criaturas pré-históricas numa miscelânea que jogou fora toda a seriedade que poderíamos conferir à obra.

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5 – Um Rio Muito Frio – Michael Koryta

O maior problema de Um Rio muito Frio, na minha opinião, é que a história em si é fraca e em diversos momentos soou risível. Embora flertasse com o sobrenatural, Michael Koryta não soube ou não quis trabalhar isso para valer e o resultado foi um livro chato pra porra.

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6 – Médico ou Semideus – Robin Cook

Abusando da lentidão da narrativa, Cook está irreconhecível neste livro. O suspense, se é que podemos dizer que existe um, não chega a se construir e é claramente desfeito já nos primeiros capítulos. Não há reviravoltas e nenhum clima de tensão no ar. Tudo se desenrola de forma muito previsível e até o desfecho, sempre um dos pontos mais fodas na obra do autor, deixa a desejar.

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7 – A Expansão – Ezekiel Boone

A Expansão, porém, evidenciou pra mim, que Ezekiel Boone não tinha na manga uma história para três livros. Talvez uma duologia, quem sabe. O fato é que o livro dois é um balde de água fria, não faz a menor diferença para a história e derruba o tesão que o livro um despertou.

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OBS: A sequência de apresentação dos livros não seguiu nenhum critério a não ser minha memória ao montar a lista, ou seja, isso não significa que listei as obras por ordem de “mais” para “menos” ruim.

Confira as listas anteriores:

Os dez melhores livros de 2017

Os dez melhores livros de 2016

Os livros que deixaram a desejar em 2017

Os livros que deixaram a desejar em 2016

 

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Jornalista e aprendiz de serial killer. Assumidamente um bookaholic, é fã do mestre Stephen King e da literatura de horror e terror. Entre os gêneros e autores preferidos estão ficção científica, suspense, romance histórico, John Grisham, Robin Cook, Bernard Cornwell, Isaac Asimov, Philip K. Dick, Saramago, Vargas Llosa, e etc. infinitas…

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