Sinopse Gutenberg: Fazendo meu filme 1, narrado pela Fani, conquistou milhões de leitores no mundo, mas será que tudo aconteceu exatamente como ela contou? Em Fazendo meu filme Lado B vamos descobrir a versão do Leo, saber quais foram as motivações dele e o que o levou a tomar certas atitudes. Personagens que tiveram pouco destaque na visão da Fani, agora aparecem ajudando (ou desorientando!) nosso protagonista. Além disso, alguns acontecimentos de Minha vida fora de série 2, que se passa na mesma época, também ganham outra perspectiva. Venha matar a saudade desse inesquecível romance e saber de fatos que você nunca imaginou… Acima de tudo, venha conhecer melhor e se apaixonar ainda mais por esse garoto simpático, popular e que tem as covinhas mais fofas do mundo! (Resenha: Fazendo Meu Filme Lado B – Paula Pimenta)

Opinião: Li a série Fazendo Meu Filme depois de velho – já estava quase fazendo 20 anos – e me apaixonei perdidamente pelos personagens criados pela autora. Logo depois, fui me aventurar pela coleção spin-off, Minha Vida Fora de Série, e aí, meus amigos, é que eu caí de cabeça no mundo dos livros da Paula Pimenta. Apesar de serem livros, relativamente, grossos – entre 350 e 400 páginas -, eles são muito rápidos de ler e impossíveis de largar. Quando li Fazendo Meu Filme, foi um livro por dia! Eis que, em 2019, Paula Pimenta anuncia “Fazendo Meu Filme: Lado B”, trazendo, então, a visão do Leo sobre o primeiro livro da quadrilogia.

Bom, vou ser sincero com vocês… Nunca fui um grande fã do Leo desde os livros originais. Sempre achei ele muito sem graça e cheio de possessividades e ciúmes pra cima da Fani (e isso até quando eles ainda nem namoravam). O final ideal de Fazendo Meu Filme seria a Fani bem plena, rica, bem sucedida E SEM O LEO!! Então, no fim das contas, não estava nem um pouco ansioso para ler a versão dele dos acontecimentos do primeiro livro.

Porém, em pleno fim de feriado de Carnaval, resolvi dar uma chance. E não me arrependi! Foi uma delícia poder reencontrar tantos personagens queridos e tão carismáticos depois de um tempo. Novamente, Paula Pimenta entrega uma narrativa que flui muito bem durante suas 400 páginas. Eu nem vi o tempo passar enquanto estava lendo.

Mas como nem tudo são flores… Claro que eu já estava esperando me irritar com a narração e algumas atitudes do “novo protagonista”. Leo, mais uma vez, se mostrou um personagem extremamente infantil e sem noção. Só que, desta vez, um pouco pior (se é que isso era possível), porque agora estamos na cabeça dele, acompanhando todos os seus pensamentos e atos. Fiquei bastante estressado em muitas cenas e passei o livro inteiro me perguntando “o que a Fani viu nesse zé mané?”. Peço desculpas, mas não consigo defender esse personagem nem por um segundo.

Ao final de tudo, acabei dando 3 estrelas para esse livro. Realmente adorei poder ler cenas com a Fani, a Priscila, o Rodrigo (maior crush literário da vida), a Gabi e a Nat. Mas o fato de não simpatizar com o personagem principal e sua narração prejudicou um pouco o aproveitamento dessa leitura.

Não quer dizer que me arrependo ou que não recomendo. Pelo contrário. Recomendo e muito para todo mundo que leu as aventuras da Fani e/ou da Priscila! Traz um sentimento muito nostálgico e gostoso, um quentinho no coração.

E que venha o 5º livro de Minha Vida Fora de Série! Paula Pimenta, estou preparado 😉

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A Autora: Paula Pimenta A mineira Paula Pimenta é, de acordo com sua própria definição, “autora de livros cor-de-rosa”. É também um fenômeno: escreveu mais de 20 títulos, possui quase dois milhões de exemplares vendidos e teve suas obras publicadas em países como Espanha, Itália, Portugal e toda a América Latina.

Sua trajetória literária teve início em 2001, com o lançamento da coletânea de poemas Confissão. Mas o sucesso chegou para valer em 2008, quando a divulgação boca a boca entre os fãs transformou o romance adolescente Fazendo meu filme num best-seller. Isso fez com que as aventuras da jovem Estefânia Castelino Belluz, a Fani, personagem principal do livro, virassem uma série composta por quatro títulos, que, mais tarde, ganharia também versão em HQ, um diário e uma edição especial de 10 anos.

Em 2011, o spin-off Minha vida fora de série mostrou aos leitores como era a vida dos já conhecidos e queridos personagens três anos antes de a história de Fazendo meu filme começar.

Paula Pimenta também lançou dois livros de crônicas, seguindo uma linha mais autoral, com histórias com as quais todos se identificam. Paula foi escolhida pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes em 2012 e em 2014 foi a autora que mais vendeu livros no Brasil, segundo o ranking da PublishNews.

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Um jornalista (e futuro publicitário) apaixonado por livros e pela Taylor Swift. Lê um pouco de tudo, do suspense ao romance romântico (mas tem uma quedinha por contemporâneos com personagens odiosos). Vive esperando uma ligação da Sandy para tomar um cafezinho em Campinas. Enquanto isso não acontece, passa seu tempo no mundo dos livros, filmes e músicas.

6 COMENTÁRIOS

  1. Muito legal como cada pessoa tem uma percepção diferente. Léo é um dos meus mocinhos favoritos da vida, e sou apaixonado por FMF, enquanto não suporto a Priscila em MVFS, o que me desanimou e meio que larguei a série no terceiro livro. Agora o lado B, fiquei irritada com algumas atitudes do Léo, como ele saber dos sentimentos dele, mas incentivar outras pessoas por quem ele não sente nada. Ainda assim continuo amando o personagem hahaha.

  2. Maravilhosa essa sensação de começar a buscar sites como o que a Fani teve para escrever suas resenhas.
    Defendo super o léo, mas comecei agora MVFS, vamos vê se o Rodrigo vira o meu favorito.

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