Sinopse Arqueiro: Depois de sobreviver às guerras napoleônicas, Sir Benedict Harper está lutando para seguir em frente e retomar as rédeas de sua vida. O que ele nunca imaginou era que essa esperança viesse na forma de uma bela mulher, que também já teve sua parcela de sofrimento. Após a morte do marido, Samantha McKay está à mercê dos sogros opressores, até que planeja uma fuga para o distante País de Gales para reivindicar uma casa que herdou. Como o cavalheiro que é, Ben insiste em acompanhá-la em sua jornada. Ben deseja Samantha tanto quanto ela o deseja, mas tenta ser prudente. Afinal, o que uma alma ferida pode oferecer a uma mulher? Já Samantha está disposta a ir aonde o destino a levar, a deixar para trás o convívio com a alta sociedade e até mesmo a propriedade que é sua por direito, por esse belo e honrado soldado. Mas será que, além de seu corpo, ela terá coragem de oferecer também seu coração ferido a ele? As respostas a todas as perguntas talvez estejam em um lugar improvável: nos braços um do outro. (Resenha: Uma Loucura e Nada Mais – Mary Balogh)

Opinião: Nesse terceiro livro da série Clube dos Sobreviventes, Uma Loucura e Nada Mais, da autora Mary Balogh, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, Sir Benedict Harper e Samantha McKay. Até agora, pra mim, foi a melhor história da série até aqui, com os personagens mais cativantes de toda essa jornada pelo clube dos sobreviventes.

Benedict Harper é um dos membros do Clube dos Sobreviventes e passou por diversas adversidades após a guerra. Com muita luto voltou a andar com suas muletas, mas não pode mais servir ao exército o que deixa sua vida de certa forma sem rumo. Já Samantha McKay, perdeu o marido e vive uma vida infeliz e depressiva com as humilhações que sofre nas mãos de seu sogro e de sua cunhada. Por ter traços ciganos, eles não a aceitam bem e fazem com que ela se sinta a todo tempo deslocada, mesmo morando em uma casa que, por direito, é sua herança.

Tudo começa a mudar quando Samantha decide fugir para Gales e tomar posse de um chalé que recebeu de herança e surpreendentemente conhece Benedict. Por sua vez, o rapaz decide acompanhá-la nessa jornada buscando seu próprio caminho. Com uma atração cada vez maior de um pelo outro, o desafio é descobrir se nessa aventura o acalanto dos dois estará nos braços um do outro.

A história traz, além do romance em si, um retrato muito profundo da guerra e de como ela deixa marcas na vida das pessoas. Os personagens deixam de mergulhar na história deles próprios pelos medos e traumas que construíram após esse período tão sombrio. Todo esse cenário é uma bola dentro da autora que consegue trazer pra gente um retrato importante da época que vai além do simples fato de dois personagens que se apaixonam.

O livro é excelente e a série é uma delícia, com um casal de personagens envolventes, pela forma como criou sua narrativa e até mesmo pelo amadurecimento da história da série como um todo, o livro merece aplausos. Um livro leve e muito gostoso para se divertir e passar o tempo. Vale muito a pena ler, não só esse livro, mas os demais volumes da série.

Avaliação: 5 de 5 estrelas.

Sobre a autora: Mary Balogh nasceu e foi criada no País de Gales. Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois anos trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes definitivas do outro lado do Atlântico. Sempre sonhou ser escritora e tinha certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos, Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério, ela passou a se dedicar apenas aos livros. Hoje Mary Balogh é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.

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