Depois de listar os 10 melhores livros que li em 2016, chegou aquele momento ingrato de reunir alguns títulos que deixaram a desejar. São obras que de alguma forma não atenderam minhas expectativas, passaram longe do que eu imaginava ser ou simplesmente se mostraram o oposto do meu gosto, ou seja, é apenas uma lista baseada no gosto e nas experiências de leitura pessoais. Não quer dizer que sejam livros ruins. Tenho certeza de que não são e de que conquistaram vários leitores, porém, entre os 45 livros que li ano passado, esses se mostraram frustrantes.
1 – Loney – Andrew Michael Hurley
O marketing em torno do livro foi pesado apresentando-o como uma história de terror. Sendo meu gênero preferido, mergulhei de cabeça e…. Loney é praticamente um drama com ares de mistério. Extremamente arrastado e com profundas reflexões religiosas dos personagens, foi a leitura mais frustrante que fiz ano passado.
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2 – O Chamado do Cuco – Robert Galbraith / J. K. Rowling
Escrevendo sob pseudônimo, a autora de Harry Potter me frustrou a ponto de eu adiar por tempo indefinido a leitura do restante da série. O livro era pra ser um romance policial com a clássica figura do detetive investigando um crime. E realmente encontramos essa ideia, mas mal executada. A autora mergulhou fundo na apresentação do personagem, seus dramas pessoais e de sua nova assistente… O resultado? O ar de suspense que estamos acostumados nos grandes romances policiais não existiu e a investigação em si se transformou num tédio. Talvez seja um romance policial para os tempos modernos…
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3 – O Adulto – Gillian Flynn
Meu primeiro contato com a autora, e relatei minha frustração em resenha publicada aqui no Leitor (clique para ler). Achei o conto insosso, mal desenvolvido e com um final decepcionante. Acredito sinceramente que em uma narrativa mais longa essa história tinha tudo para crescer, mas no formato curto, deixou a desejar.
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4 – O Demonologista – Andrew Pyper
Esse foi aquele livro que depositei todas as fichas do jogo e saí com as mãos abanando e ainda endividado. A edição caprichada da DarkSide é de encher os olhos e agrada a qualquer fã de livros, mas a narrativa chegou a ser extremamente arrastada em vários pontos. Um suspense bom para ser lido quando não tivermos mais nenhuma opção disponível, mas passa longe do que considero como terror.