O escritor e jornalista Carlos Heitor Cony morreu na noite desta sexta-feira, 05, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Com uma longa carreira de jornalista, iniciada ainda nos anos 1950, e atuação nos principais jornais e revistas do país ao longo das últimas décadas, Cony era considerado um dos maiores escritores brasileiros vivos e ganhou diversos prêmios.
É autor de 17 romances, como “O ventre” (1958), sua estreia, “A verdade de cada dia”, “Tijolo de segurança” e “Pilatos” (1973), uma de suas obras-primas e livro favorito do autor.

Depois deste último, Cony passou mais de 20 anos sem publicar nenhum outro romance, quando lançou “Quase memória” (1995), inspirado nas lembranças do pai. A obra, que vendeu mais 400 mil exemplares, rendeu o Prêmio Jabuti, uma das mais tradicionais distinções literárias do Brasil. Ele também levou o Jabuti pelo romance seguinte, “O piano e a orquestra” (1996).

Cony também escreveu coletâneas de crônicas, volumes de contos, ensaios biográficos, obras infantojuvenis, adaptações e criou novelas para a TV. Foi comentarista de rádio, função que exerceu até o fim da vida, na CBN.

Informações do G1

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