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Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente – Agatha Christie

Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

Sinopse Harper Collins: Nada menos que um telegrama aguarda Hercule Poirot na recepção do hotel em que se hospedaria, na Turquia, requisitando seu retorno imediato a Londres. O detetive belga, então, embarca às pressas no Expresso do Oriente, inesperadamente lotado para aquela época do ano. O trem expresso, porém, é detido a meio caminho da Iugoslávia por uma forte nevasca, e um passageiro com muitos inimigos é brutalmente assassinado durante a madrugada. Caberá a Poirot descobrir quem entre os passageiros teria sido capaz de tamanha atrocidade, antes que o criminoso volte a atacar ou escape de suas mãos. (Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente – Agatha Christie).

Opinião: Agatha Christie é uma das maiores autoras da história. Com uma mente fantástica aliada a uma forma única de contar suas histórias, seus livros já venderam mais de quatro bilhões de cópias em todo mundo, e por isso é considerada a “Rainha do crime”. Dificilmente teremos ao longo dos próximos anos autores de romance policial que consigam chegar próximo a toda importância que Agatha tem para a história da literatura mundial. Em 1920, com seu livro de estreia, nascia Hercule Poirot, um dos mais famosos personagens de toda a história da literatura. Poirot é o grande protagonista de Assassinato no Expresso do Oriente.

O livro foi publicado originalmente em 1933 e retorna a todo vapor com o relançamento da obra pela Editora Harper Collins, com uma edição simplesmente fantástica. Inclusive, o stand da editora na Bienal do Rio 2017, fez uma ambientação perfeita do cenário do filme (foto ao lado). Na história, Hercule Poirot é chamado as pressas de volta a Londres e se vê obrigado a embarcar no Expresso do Oriente. Piorando a situação, uma forte nevasca faz com o Expresso fique parado no meio do caminho, obrigando os passageiros a ficarem presos dentro do trem. Se já não bastasse todo esse cenário, tudo piora quando um dos passageiros é brutalmente assassinado bem na cara do famoso detetive.

O grande mote da história é o desenrolar de como Poirot vai desvendar esse crime, correndo contra o tempo para evitar que novos crimes sejam cometidos. Agatha Christie é fantástica, sua narrativa flui de forma muito natural, e é impossível não se envolver com a história. Particularmente, apesar do final conseguir surpreender, quando volta na história existem muitas pistas em pequenos detalhes que você conseguiria descobrir antes das últimas páginas. Porém, curiosamente, em anda tira o mérito da história e da vontade que desperta em ler outras obras da autora.

Como mencionei, esse foi o primeiro livro que li da autora, não posso dizer se é o melhor, mas com certeza é um tiro certeiro para quem deseja começar a ler as histórias de Agatha Christie. O livro tem 200 páginas, com uma leitura que flui tão naturalmente que você vai terminar de ler antes mesmo de se dar conta. E, fique ligado, nessa quinta-feira (30/11), estreia nos cinemas a segunda adaptação do livro para os cinemas, você pode conferir o trailer oficial clicando aqui.

Avaliação: 5 de 5 estrelas

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Sobre a autora: Agatha Christie é a romancista mais bem sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos, uma vez que suas obras, juntas, venderam cerca de quatro bilhões de cópias ao longo dos séculos XX e XXI, cujos números totais só ficam atrás das obras vendidas do dramaturgo e poeta William Shakespeare e da Bíblia. Segundo a organização Index Translationum, as obras de Agatha Christie já foram traduzidas, em levantamento recente, para mais de 100 idiomas em todo o mundo. Seu livro mais vendido, Ten Little Niggers (publicado no Brasil como “E Não Sobrou Nenhum”, ou “O Caso dos Dez Negrinhos”, e em Portugal como “Convite para a Morte” ou “As Dez Figuras Negras”), de 1939, é também, com cerca de 100 milhões de cópias comercializadas em todo o globo, a obra de romance policial mais vendida da história, além de figurar na lista dos livros mais vendidos de todos os tempos, independentemente de seu gênero.

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