Sinopse Editora Rocco: Eldest acompanha o amadurecimento do jovem guerreiro protagonista da história. A narrativa começa três dias após a cruel batalha travada por Eragon para libertar o Império das forças do mal. O Cavaleiro de Dragões se vê envolvido em novas e emocionantes aventuras. Em busca de um tal Togira Ikonoka, O Imperfeito que é Perfeito, que supostamente possui as respostas para todas as suas perguntas, Eragon parte, junto com Saphira, o dragão azul que o acompanha desde o início da aventura, para Ellesméra, a terra onde vivem os elfos. Lá, eles pretendem aprender os segredos da magia, da esgrima e aperfeiçoar o seu domínio da língua antiga.(Resenha: Eldest – Christopher Paolini).
Opinião:
Olá compulsivos, tudo bom? Em nosso bate papo sobre Eragon conversamos sobre o que achamos desse início e a forma como Paolini apresentou um universo maravilhoso de dragões e seus cavaleiros. No entanto, é esperado, que em uma continuação as coisas tomam o mesmo ritmo e ficam melhores. Apresentando mais do universo criado e de suas nuances. Só que, não é assim que a banda toca em Eldest. Aqui temos uma história arrastada que acompanha Eragon em um fatidico e exaustivo treinamento, tendo poucos pontos altos que realmente salvam o segundo volume da série todo.
Quando tomamos por base fantasias como as criadas por Lweis e Tolkien, podemos ver com clareza como seus perosangens crescem se tornando mais inteligentes e receptivos. Não sei muito bem se foi uma escolha do autor deixar Eragon mais chato do que ele se apresenta. No primeiro livro eu aceitei o fato do garoto ser jovem e estar assustado com toda aquela situação, mas, acredito que quando se tem um dragão e é escolhido para dar início a volta dos cavaleiros, é preciso claramente ser mais maduro, mesmo que em algumas situações a parte infantil vem a tona. Custei engolir toda chatice em volta de Eragon, que teve momentos que até imaginei Saphira de saco cheio dele, a ponto de lhe queimar vivo, porque era isso que eu desejava.
Mas porque Eragon se tornou mais chato do que ele é? Simples. O autor, na minha opinião, pecou muito em colocar ele em um treinamento que não parecia ter mais fim. Os momentos do treinamento, que é praticamento todo o livro, são exaustivos e lentos. Não parecem ter sentido e muito menos ligações. Tudo bem que um treinamento é necessário, até porque se trata de cavaleiro de dragão. Mas, será que é realmente necessário o livro todo ser esse treinamento?
A questão de todo este descontentamento, é que a capa do livro sugere outra coisa. Nela temos um outro dragão, se trata do Eldest. A capa cria muita expectativa no leitor, fazendo-o acreditar que teremos um livro já com batalhas de dragões e os povos daquele universo se enfrentando, porque o tempo mudou. É como se fosse o aviso “o inverno está chegando” e “o inverno chegou”. Embora não seja exatamente isso que ocorra, temos a sensação de uma guerra está vindo e uma grande guerra. Pois, na busca por força e alianças, Eragon promete coisas e mais coisas a vários povos, e isso me preocupou bastante.
Deixando toda essa parte chata de lado, existem alguns personagens que merecem destaque. Arya, uma elfa, que tem um potencial incrível. Com todo seu espírito feminino e forte, ela é inteligente e consegue salvar vários momentos da história junto com Saphira (seu humor é maravilhoso) e Roran, que é o personagem que realemnte salva esse livro. Ele possue ligação com Eragon e por isso é caçado. Para se defender e ajudar o povo de Carvahall, ele começa a criar estratégias. Com ele temos capítulos cheio de ação, plost twist e muita energia, o que falta em quase todo o livro. Por outro lado, espera-se muito de Galbatorix e eu entendo que o autor deixou-o mais para os próximos livros.
O grande gás desse segundo livro são as cem últimas páginas. Pois, são elas que justamente trazem todo o “bum” e “explosões” da história. Com um ritmo bem frenético e com bastante linearidade, é quase impossível desgrudar os olhos.
Possa parecer que Eldest não tenha sido um bom livro pra mim, embora o Eragon me irrita muito, eu consegui esquecê-lo e permitir sentir a mensagem sem ele neste livro. Talve por isso, minha avaliação seja justa. Com Roran e os momentos finais, Paolini, conseguiu entregar um livro que me fez continuar a querer ler a história. Leiam!
Avaliação: 3 estrelas.
Christopher foi educado pelos seus pais. Ele frequentemente escrevia pequenas histórias e poemas, fazendo visitas à biblioteca e lendo muito. É o autor da série Ciclo da Herança, cujo primeiro livro foi adaptado para os cinemas do mundo todo.
Confira a resenha de Eragon acessando o link abaixo:
http://leitorcompulsivo.com.br/2019/01/14/resenha-eragon-christopher-paolini/