Sinopse DarkSide: A Hora do Pesadelo: Never Sleep Again tem tudo para se transformar no livro de cabeceira dos fãs mais exigentes. O livro conta a história de como o diretor resgatou uma antiga obsessão de sua infância para criar um dos personagens mais icônicos do cinema moderno. É o registro mais completo sobre este slasher movie revolucionário. Para escrevê-lo, o autor Thommy Hutson, que já havia produzido um documentário sobre o filme, voltou a entrevistar membros do elenco e da equipe, incluindo o próprio Wes Craven, que assinou a apresentação do livro, antes de nos deixar, em 2015.  (Resenha: A Hora do Pesadelo – Never Sleep Again – Thommy Hutson)

Opinião: Algumas gerações foram atormentadas pela icônica figura de Freddy Krueger. Um dos maiores vilões da história do cinema, a criatura imaginada por Wes Craven faz parte do imaginário popular junto a uma galeria de personagens que desapareceram das telas e deixaram uma lacuna para os amantes de terror. A tecnologia avançou, os efeitos especiais e as técnicas de maquiagem se aprimoraram, o cinema ganhou o 3D, a alta definição, as experiências sensoriais, mas não se viu surgir nenhum vilão tão poderoso, aterrorizante e marcante, capaz de se eternizar, como aqueles produzidos nos anos 1970 e 1980.

Falar d’A Hora do Pesadelo é chover no molhado. Não há nada que já não tenha sido escrito, comentado, criticado e apontado. Mas mergulhar no labirinto de dificuldades e superações que resultaram no filme é algo que poucos tiveram acesso e que A Hora do Pesadelo: Never Sleep Again escancara em todos os detalhes possíveis. A edição de luxo da DarkSide Books é um convite a passear pela mente de Wes Craven, dos produtores, atores e equipe técnica e conhecer a fundo o processo de produção da obra.

Fruto de muita pesquisa e entrevistas com o máximo de pessoas envolvidas no filme, A Hora do Pesadelo é um livro-documento. Ele desvenda não somente curiosidades técnicas, como as percepções que cada profissional teve com a história. É curioso perceber que toda a mitologia envolvendo o personagem Krueger mexer, fascinou e fez parte do cotidiano das gravações. Talvez esse seja um dos segredos do sucesso de um filme que visto pelos olhos de 2019 poderia soar um tanto quanto trash, mas que foi capaz de fazer milhões de pessoas perderam o sono mundo a fora.

Qual o segredo por trás de tanto sucesso? O passeio por trás das câmeras realizado pelo livro não responde, mas dá pistas para chegarmos a algumas conclusões. Wes Craven criou um personagem com bases muito humanas e capaz de fisgar as pessoas, nós, em um ponto muito frágil e impossível de fuga: os sonhos. Não era apenas um maluco ou uma entidade sobrenatural fazendo maldades às cegas. Havia uma história-base que dava suporte e tornava tudo crível, aceitável. A partir daí, bastava brincar com os medos e emoções no momento em que nos encontramos desprovidos de sinais de alerta. Todos sonhamos. Todos estamos sujeitos e esbarrar em um Freddy Krueger qualquer noite dessas. Afinal, nos sonhos tudo é possível. Quer forma melhor de gelar a espinha de alguém?

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O Autor: Thommy Hutson escreveu e produziu documentários sobre alguns dos filmes mais importantes do cinema de terror, incluindo Sexta-Feira 13, Pânico, A Volta dos Mortos-Vivos e, é claro, A HORA DO PESADELO. Além dos documentários, é um premiado roteirista de tv, com dois especiais de Scooby-Doo no seu currículo.

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Jornalista e aprendiz de serial killer. Assumidamente um bookaholic, é fã do mestre Stephen King e da literatura de horror e terror. Entre os gêneros e autores preferidos estão ficção científica, suspense, romance histórico, John Grisham, Robin Cook, Bernard Cornwell, Isaac Asimov, Philip K. Dick, Saramago, Vargas Llosa, e etc. infinitas…

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