Editora Rocco | Filhos de Sangue e Osso – O legado de Orïsha #1

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A mitologia iorubá é o fio condutor de Filhos de sangue e osso, que marca a estreia de Tomi Adeyemi na literatura. Graduada em literatura inglesa em Harvard, a escritora norte-americana de origem nigeriana recebeu uma bolsa para estudar cultura africana em Salvador, na Bahia, onde se inspirou a criar um universo de fantasia onde a magia dos orixás corre o risco de se perder para sempre. O livro abre a trilogia O legado de Orïsha e conta a história de Zélie, uma jovem disposta a lutar contra a opressão sofrida por seu povo. Considerado um dos grandes lançamentos do ano nos Estados Unidos, Filhos de sangue e osso ocupa as principais posições do ranking dos mais vendidos do The New York Times desde o lançamento, há 28 semanas, e já chega ao mercado com adaptação negociada para o cinema pela Fox e publicação em mais de 25 países.

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Em um mundo similar à África subsaariana, Zélie se lembra de quando o solo de Orïsha zumbia com a magia. Tudo mudou quando o rei Saran varreu do mundo a magia, e seus guardiões, os maji. Filha do casamento entre uma mulher maji e um homem kosidán, Zélie viu a mãe ser assassinada quando tinha apenas seis anos. O tirano rompeu a ligação dos humanos com as deidades e a Mãe Céu, criadora de tudo, e ordenou o assassinato de todos os maji do reino. Nem seu pai, que carregava o sangue da elite do Reino de Orïsha, conseguiu impedir a morte da esposa.

Mas Saran não contava com a força dos oprimidos. Ao longo dos anos, coube à Mama Agba preservar, às escondidas, a cultura dos maji, ainda que a magia não estivesse mais presente entre eles. Quando Amari, a filha do rei, rouba um objeto que pode guardar a chave para recuperar os poderes dos maji, Zélie e o irmão Tzain se juntam a ela em uma jornada perigosa. A missão passada pelos deuses é reunir três artefatos e levá-los ao Templo Sagrado. Caso o trio falhe, a magia estará perdida para sempre.

Em uma narrativa ágil e emocionante, Tomi Adeyemi aborda temas como cultura africana, a força da ancestralidade e o protagonismo das mulheres e dos negros. Embora seja uma trama de ficção, Filhos de sangue e osso funciona como metáfora para questões sérias como racismo e o medo do que é diferente. Deixe-se envolver pela energia dos orixás e descubra a magia guardada nas palavras da autora.

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