Sinopse Planeta: Um homem acorda em um barco à deriva no mar, sem qualquer memória de quem é ou de como chegou ali. Ele não está sozinho: há outras seis pessoas com ele, e cada uma parece possuir um conjunto único de habilidades. Nenhuma dessas pessoas se lembra de seus nomes. Todas elas estão armadas. Quando uma mensagem aparece no computador de bordo – Prosseguindo para o Ponto A – o grupo decide que é melhor superar as diferenças e se unir, caso queiram enfrentar o que se apresenta diante deles. (Resenha: Os Sete do Rio Vermelho – Anthony Ryan)

Opinião: Os Sete do Rio Vermelho é uma obra que mistura suspense, que é o que sustenta a narrativa, com ficção científica, e da metade para o fim vai ganhar uns tímidos ares de distopia apocalíptica.

Sete pessoas acordam num barco à deriva. Elas não têm memória nenhuma de quem são, quais as suas histórias de vida, de onde vieram ou como foram parar ali. Todos possuem cicatrizes que dão indícios de que passaram por algum tipo de intervenção cirúrgica, e tatuado no braço, cada uma delas tem um nome. O curioso é que o nome que está tatuado em cada uma dessas pessoas corresponde ao sobrenome de um consagrado autor literário: Conrad, Huxley, Plath, Pynchon, Rhys, Dickinson, Golding.

À medida que essas pessoas conversam entre si, descobrem que possuem habilidades e conhecimentos especializados. Cada uma delas é expert em uma área específica, o que sugere que, juntas, podem colaborar para desvendar o mistério que as cerca. E é exatamente aí que está o mistério que segura essa história: o que essas pessoas estão fazendo nesse barco? Como elas foram parar ali? E qual é o sentido? Onde isso vai dar?

Em determinado momento, o barco ganha vida, passa a receber mensagens e orientações e começamos uma navegação por uma cidade que está bem diferente do que se poderia esperar. É nesse ponto que a mistura de ficção científica e elementos distópicos se intensifica. E se eu falar mais, vou começar a entregar spoilers.

Os Sete do Rio Vermelho é um livro de leitura muito fácil, ágil. É o tipo do livro que, dependendo do seu fôlego literário, você lê em um dia só ou então é coisa para dois dias. É uma história que flui muito rápida. O mistério ali, ele consegue prender o leitor porque, tanto quanto os personagens, nós ficamos curiosos para saber onde isso tudo vai dar.

Mas não esperem por um grande plot twist de tirar o fôlego. Não! O que dá para dizer aqui, sem entregar muito da história, é que ela segue um rumo muito adequado para aquilo a que se propõe. Pode ser que alguns leitores se surpreendam, mas, no geral, eu diria que esse é o tipo de livro que entrega entretenimento puro e simples até cair num desfecho que não tem nada demais. É um final extremamente correto e ok, beleza, próximo!

Os Sete do Rio Vermelho é ideal para quem busca algumas boas horas de diversão e uma leitura envolvente, mesmo que não entregue algo além disso.

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O Autor: Anthony Ryan é autor best-seller do The New York Times. É mundialmente famoso por seus romances de fantasia épica Raven’s Shadow e pela série de ficção científica Slab City Blues, entre outros. Nascido na Escócia em 1970, Ryan passou boa parte de sua vida adulta vivendo e trabalhando em Londres. Após uma longa carreira no Serviço Público Britânico, passou a dedicar-se integralmente à escrita após o sucesso de seu primeiro romance, Blood Song, início da trilogia Raven’s Shadow. É formado em História, e seus interesses incluem arte, ciência e a incessante busca pela cerveja artesanal perfeita.

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Jornalista e aprendiz de serial killer. Assumidamente um bookaholic, é fã do mestre Stephen King e da literatura de horror e terror. Entre os gêneros e autores preferidos estão ficção científica, suspense, romance histórico, John Grisham, Robin Cook, Bernard Cornwell, Isaac Asimov, Philip K. Dick, Saramago, Vargas Llosa, e etc. infinitas…

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