Sinopse Arqueiro: Lady Georgiana, tenta emplacar um novo negócio: um serviço de acompanhantes para jantares e peças de teatro. Infelizmente, seu primeiro cliente, um homem não muito gentil, parece ter uma ideia totalmente equivocada das suas atribuições e ela acaba tendo que ser resgatada por Darcy O’Mara, o irlandês bonitão que sempre a deixa de pernas bambas.  Para evitar mais escândalos, Georgie é mandada de volta para a Escócia para ficar sob a guarda do irmão. Ao chegar lá, a própria rainha a incumbe de impedir de uma vez por todas que o Príncipe de Gales caia nos braços de sua inadequada amante americana durante a temporada de caça. Enquanto se vira para atender Sua Majestade, Georgie ainda precisa ajudar a Scotland Yard, que a obriga a ficar de olho em todos os convidados para descobrir qual deles planeja atirar em um membro da família real em vez de nas perdizes… (Resenha: A Caçada Real – Rhys Bowen)

Opinião: A cronologia de peripécias em que Georgie Rannoch, trigésima quarta na linha de sucessão ao trono britânico, se vê envolvida segue com pouquíssimos intervalos de tempo entre um livro e outro. Ainda nas recuperações do episódio envolvendo a princesa da Baviera, Georgie vai ser colocada no centro de uma trama em que, aparentemente, membros da família real são os alvos. Mortais.

A narrativa de A Caçada Real se desloca de Londres para a Escócia, entre o Castelo de Rannoch e o de Balmoral. Georgie segue se envolvendo em inúmeras confusões, descrevendo sua rotina e lá pelas tantas tem um mistério para resolver. O livro segue exata e precisamente seus antecessores tanto na linguagem ágil, sem muitas descrições, quanto no bom humor e nos comentários ácidos e sarcásticos dos personagens. A trama é leve e o mistério em si, mais uma vez, não chega a ser o protagonista da história.

A Caçada Real é um suspense que custa a tomar forma. O segredo a ser desvendado é descobrir quem está armando atentados contra a vida de membros da família real. Mas isso demora bons capítulos para acontecer. Boa parte do livro se dedica a seguir Georgie em sua rotina no Castelo de Rannoch e em meio aos novos personagens que são introduzidos para dar corpo para essa trama. Há as intrigas, as cenas de comédia meio pastelão, e o vai-e-vem do romance entre Georgie e Darcy. Mas é preciso uma morte acontecer, bem depois do meio do livro, para que as coisas ganhem ritmo de suspense.

E o suspense, heim? Bom, ele é bem desenvolvido, mas nada que chame muito a atenção. Até mesmo se compararmos com O Caso da Princesa da Baviera, cujo segredo era bem mais elaborado. Só que cumpre com perfeição seu papel dentro de uma série de livros em que a leveza da história é que dá o tom da narrativa. Com direito a boas risadas com determinados comentários e ações. E Georgie é uma protagonista cativante. Não só ela, mas os personagens fixos ao seu entorno também. É um ótimo passatempo para uma ou duas tardes de leitura.

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Da Autora leia também:

A Caçada Real (Espiã da Realeza #3)

O Caso da Princesa da Baviera (Espiã da Realeza #2)

A Espiã da Realeza (Espiã da Realeza #1)

 A Autora: Rhys Bowen é autora de mais de 40 livros e já ganhou mais de 20 prêmios literários, entre eles o Agatha, o Anthony e o Macavity. Muitas de suas obras entraram para a lista de mais vendidos do The New York Times e já foram traduzidas para 26 idiomas. Além das séries A Espiã da Realeza, Molly Murphy e Constable Evans Mysteries, ela escreve romances históricos independentes. Rhys nasceu em Bath, na Inglaterra, e atualmente vive entre a Califórnia e o Arizona.

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Jornalista e aprendiz de serial killer. Assumidamente um bookaholic, é fã do mestre Stephen King e da literatura de horror e terror. Entre os gêneros e autores preferidos estão ficção científica, suspense, romance histórico, John Grisham, Robin Cook, Bernard Cornwell, Isaac Asimov, Philip K. Dick, Saramago, Vargas Llosa, e etc. infinitas…

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