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Resenha: Eu Beijei Shara Wheeler – Casey McQuiston

Sinopse Seguinte: Chloe Green está a um passo de terminar o ensino médio e deixar False Beach, a cidadezinha ultraconservadora onde vive, para trás. Mas, antes disso, ela tem um último objetivo a cumprir: ser eleita a melhor aluna do colégio e a oradora da turma. Seu único obstáculo? Shara Wheeler, a garota mais popular da cidade, que arranca suspiros por onde passa. Só que, faltando pouco mais de um mês para a formatura, Shara simplesmente desaparece. Todos são pegos de surpresa, mas Chloe tem um motivo a mais para ficar chocada: um dia antes, Shara a tinha beijado na boca sem maiores explicações.
Decidida a encontrá-la para tirar a história a limpo, Chloe logo se vê em uma busca bastante inusitada: Shara espalhou vários cartões pela cidade, dando pistas sobre o seu paradeiro e revelando uma personalidade até então desconhecida ― e que pode mudar completamente os planos de Chloe. (Resenha: Eu Beijei Shara Wheeler – Casey McQuiston)

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Eu beijei Shara Wheeler é um acalento para os órfãos de John Green. Trazendo uma narrativa instigante desde o primeiro capítulo, Casey McQuinston consegue prender o leitor rapidamente. Porém, pode perdê-lo no decorrer da trajetória.

Chloe está no último ano do ensino médio e sua maior preocupação (além de passar na faculdade) é vencer a guerra subliminar com Shara Wheeler – a queridinha do colégio cristão – e ser a oradora da turma de 2022. Mas quem poderia imaginar que, no baile, Shara fosse beijar Chloe e sumir no dia seguinte?

Juntando o (ex)namorado atleta, o vizinho maconheiro e a rebelde rival, Shara preparou uma “caça ao tesouro” para esse trio pra lá de diferente. Smith, Rory e Chloe, então, entram na onda para desvendar os motivos que fizeram a garota mais popular da cidade fugir de casa.

A busca pelas pistas que Shara deixou e o entrosamento entre os outros três personagens é bem divertido. Porém, a autora se perde em repetições na segunda metade e fecha a história de forma simples e clichê. Apesar de trazer muita representatividade e abordar temáticas LGBTQIAP+ relacionadas às dificuldades de viver em um extremamente religioso e preconceituoso, McQuinston deixa a desejar quando não entrega nada de novo.

É um livro divertido para passar o tempo, nada muito além disso, e com uma certa enrolação da metade para o final que poderia facilmente ser cortada numa revisão.

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Vermelho, Branco e Sangue Azul

A Autora: Casey McQuinston cresceu no sul de Louisiana, onde desenvolveu um grande amor por biscoitos amanteigados e histórias apaixonantes. Estudou jornalismo e trabalhou em revistas por anos, até retornar ao seu primeiro amor: comédias românticas alegres, excêntricas e escapistas. Hoje vive em Nova York com sua poodle Pepper. Vermelho, branco e sangue azul, seu primeiro romance, é um best-seller mundial.

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