Sinopse Arqueiro: Ao voltar para casa depois das Guerras Napoleônicas, Flavian, o visconde de Ponsonby, ficou arrasado ao ser abandonado pela noiva. Agora a mulher que partiu seu coração está de volta, e todos estão ansiosos para que eles reatem o noivado. Exceto Flavian, que, em pânico, corre para os braços de uma jovem sensível e encantadora. Apesar de ter sido casada por quase cinco anos, a viúva Agnes Keeping nunca se apaixonou, nem quer se apaixonar. Aos 26 anos, ela prefere manter o controle de suas emoções e de sua vida. Porém, ao conhecer o carismático Flavian, fica tão arrebatada que acaba aceitando seu impetuoso pedido de casamento. Quando descobre que Flavian pediu sua mão apenas para se vingar da antiga paixão, Agnes decide fugir. Mas Flavian não tem a menor intenção de deixar a esposa partir, principalmente após descobrir que, para sua própria surpresa, está completamente apaixonado por ela. (Resenha: Uma Paixão e Nada Mais – Mary Balogh)
Opinião: Olá, Leitores! Pra começar, antes de falar do livro, queria dizer que depois de quase uma ano e meio estou de volta ao Leitor Compulsivo. Espero que tenham sentido a minha falta (haha), foram muito comentários ao longo desse período e prometo que vou atualizando as respostas e, claro, atualizando as resenhas das nossas séries românticas favoritas. Pra marcar esse retorno, decidi falar sobre essa série deliciosa da Mary Balogh: O Clube dos Sobreviventes. Quem leu as resenhas anteriores viu que eu adorei a série de cara e esses livros sequentes foram uma companhia deliciosa durante esse período de quarentena que vai se estendendo por mais esse 2021. Mas vamos falar de coisas boas né?
Flavian, o visconde de Ponsonby, é um dos sobreviventes que se hospedou durante anos na Cornualha para se recuperar dos ferimentos da guerra. Após a guerra, quando tomou um tiro que atravessou sua cabeça, ele retornou a sua casa com dificuldades de fala e ataques de fúria repentinos. Sua família, preocupada com o estado do rapaz, procurou o Duque de Stanbrook, conhecido por recuperar feridos de guerra, para pedir ajuda. Desde então, todos os anos, Flavian e seus novos amigos (Os Sobreviventes) se reúnem na região anualmente para brindar a amizade criada durante o período de recuperação.
Nesse ano especificamente o encontro mudou de lugar e acontecerá na residência de Vincent e Sophia, Middlebury Park. Vincent, não se sentia seguro em deixar a esposa por tanto tempo, afinal ela havia acabado de dar a luz ao seu primeiro filho.
Alguns meses antes do encontro, Flavian participa do Baile da Colheita na residência do casal e conhece Agnes, uma amiga de Sophia, com quem dançou por algumas vezes durante a celebração. O encontro dos dois causou uma forte atração em ambos, mas cada um tinha seus dramas do passado, o que acabava impedindo eles de seguirem em frente. Agnes, apesar de ter apenas 26 anos, era viúva e não pretendia mais se apaixonar por outro homem, porém já no Baile ficou mexida com o Visconde que acabara de conhecer.
Quando ele retorna para o encontro dos sobreviventes, a paixão entre eles é inevitável e inesperadamente ele a pede em casamento. Os motivos que o levam a pedi-la em casamento, obviamente, são questionáveis o que faz com que ela, ao descobrir, se sinta profundamente traída do por ele.
A narrativa desse quarto livro da série é um pouco mais lenta, mas acredito que isso aconteça pela riqueza de detalhes de ambos os personagens. Tanto a história de vida de Agnes como a história de traumas e superação de Flavian, mereceram seus capítulos aprofundados para fazer com que o leitor se conecta-se com os personagens profundamente.
O livro é uma deliciosa companhia pra quem gosta de uma história romântica e cheia de clichês. Com personagens incríveis a autora não se perde da essência da série e consegue nos prender com um enredo envolvente. Se você já leu ou assistiu Bridgerton na Netflix, e gostou da história, essa é a alternativa perfeita pra você mergulhar de cabeça.
Avaliação: 4 de 5 estrelas.
Sobre a autora: Mary Balogh nasceu e foi criada no País de Gales. Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois anos trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes definitivas do outro lado do Atlântico. Sempre sonhou ser escritora e tinha certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos, Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério, ela passou a se dedicar apenas aos livros. Hoje Mary Balogh é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times e vencedora de diversos prêmios literários.