Sinopse Editora Suma:

É Natal de 2067. Os acordes de uma música natalina ecoam pelas ruínas de uma espaçonave que flutua pela escuridão. Lá dentro, May desperta lentamente ― a única sobrevivente de um acidente desastroso na primeira viagem tripulada a Europa, a lua de Júpiter. Sozinha no vazio do espaço, em uma nave caindo aos pedaços, May tenta desesperadamente reencontrar o caminho para a Terra. A única pessoa capaz de ajudá-la é Stephen Knox, um cientista brilhante da Nasa… e um homem que ela magoou profundamente antes de partir. (Resenha: Através do Vazio – S.K. Vaughn).

Enquanto ela batalha pela própria sobrevivência e sinais de sabotagem começam a vir à tona, a voz de Stephen parece ser a única coisa capaz de atravessar o vazio insondável do espaço e levá-la de volta para casa em segurança.

Opinião:

Quem é que não gosta de um bom livro de ficção ciéntifica?! Daquele que faz a gente olhar pro vazio e falar: que droga é essa que esse autor usou? Clássicos como a trilogia da fundação nos conseguem fazer ter este tipo de pensamento e não chegam nem perto do fracasso que é Através do Vazio. Um livro recheado de furos onde seu maior problema é não ser uma boa ficção científica, como diz prometer.

Na história acompanhamos May que dolorosamente a vemos despertar em uma nave perdida no espaço. Sem entender quem é e porque está ali, sua única companhia é uma inteligência artificial mal construída; e nem é porque os humanos deste universo não foram capazes de objetificar, mas, o autor que infelizmente errou e pecou ao construir uma inteligência artificial nada atrativa aos olhos da ficção científica.

Aos poucos May vai recuperando sua estabilidade mental e física e passa entender que ela precisa voltar para terra e com muita enrolação ela vai conseguindo se contactar com a base que até então pensavam que ela estava morta. Até esse momento, a história consegue se manter e entregar coisas de sci-fi. Porém, toma distância quando coloca em primeiro plano os problemas de relacionamento de May e como isso afeta diretamente sua tentativa de retorno da terra colocando de lado todo o processo construtivo em cima da ficção científica que é fazer o inexplicável.

Quando lemos a sinopse do livro é impossível não deixar de comparar com o clássico Perdido em Marte, onde Mark tem a difícil tarefa de sobreviver em Marte com o conhecimento que tem e a pouca acessibilidade do planeta vermelho tanto para se manter salvo quanto para ser salvo. Porém, Através do Vazio se delonga com discussões que poderiam ser resolvidas em dois ou três capítulo no máximo.

O livro é uma desastrosa referância para a ficção científica, cheio de incertezas e atos sem envolvimento; o autor não consegue entregar o que o enredo promete. É uma história que não funciona muito bem e a leitura se torna cansativa; e o único ponto alto é a capa que é lindissíma.

Avaliação: 2 de 5 estrelas

Sobre o autor: S.K. VAUGHN é o pseudônimo de um escritor e roteirista de três best-sellers internacionais. Através do Vazio é seu primeiro livro de ficção científica e os direitos foram vendidos para diversos países. S.K. Vaughn mora e trabalha em North Beach, San Francisco.

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Goiano do pé rachado e comedor de piqui. Alucinado por histórias fantásticas e distópicos. Tributo, Hobbit de nascença, e habitante do país de Aslan. Entre os autores Suzanne Collins é majestade e Tolkien é imperador. Técnico em Química e buscando ser químico industrial intercalado com a vida de escritor, um dia qualquer publicará seu livro. Não dispensa um cinema... https://www.skoob.com.br/usuario/1094145-silas-jr

1 COMENTÁRIO

  1. UFA! Alguém que pensa como eu! rs

    Achei o livro podre de ruim. Mas ruim mesmo. Espero que esse autor nunca mais na vida escreva uma ficção científica, porque ele é péssimo nisso. Que enredo fraco, que heroína mal construída, que situação patética aquela mulher grávida no espaço. Horrível demais.

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