Foram 45 livros lidos em 2016 (não contarei e não levarei em consideração neste post as releituras). Alguns surpreendentes, outros nem tanto, mas o balanço foi muito positivo. Desvendei novos autores, reencontrei alguns que há muito não lia, e com isso decidi listar os dez melhores entre estes 45. Vamos a eles!
Queda de Gigantes, Inverno do Mundo e Eternidade por Um Fio constituem obras-primas da literatura. Ken Follet me fez engolir os três volumes e suas quase duas mil páginas logo no raiar de 2016 e foi arrebatador. Acompanhar a saga das cinco famílias pelo desenrolar do século XX, partilhando segredos, dramas, conflitos e sua mescla com personagens e cenas reais foi das melhores leituras que já fiz.
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2 – O Demônio na Cidade Branca – Erik Larson
Mais uma obra que mescla ficção e realidade para contar a saga da Feira Mundial de Chicago e seu famoso serial-killer. A narrativa é tão perfeita e envolvente que me senti um personagem daquele universo.
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Um livro perturbador e uma narrativa cruel. A Fábrica é visceral e mergulha na mente de um psicopata como nenhum outro livro que tive contato já fez. É preciso estômago para encarar. Frank, de longe, é um dos personagens mais bem construídos da literatura.
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Segundo livro escrito pelo mestre, a história de ‘Salem é aquele terror com a boa construção de personagens, narrativas e situações que só King consegue. Ele nos envolve em suas histórias e consegue acertar em cheio nosso psicológico.
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Foi um fôlego novo para a literatura fantástica. O mundo dos peculiares e suas fotografias de época reais é cativante e um sopro de criatividade que há muito não víamos nesse gênero. O restante da trilogia segue perfeito, mas esse primeiro volume não tem comparações.
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Um suspense de primeira qualidade numa trama muito bem construída e com um final que é soco no estômago. Foi a sequência de encerramento mais surpreendente que li em 2016. Recomendo muito!
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Se Fábrica de Vespas me perturbou ao expor a mente de um psicopata, este livro abre a caixa de pandora da mãe de um psicopata. As reflexões de Eva sobre a maternidade e sua ojeriza ao filho não tem nenhuma maquiagem, são cruéis e mexem com nossos sentimentos. Um livro necessário!
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É um livro para ser lido por quem gosta realmente de leitura. Uma grande homenagem à literatura, recheado de referências a outras obras, de estilos, de gêneros…. Uma obra-prima do nosso tempo. David Mitchel entrou para lista dos autores que quero ler mais obras.
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Uma obra de terror pós-apocalíptico que investiga a natureza do último sobrevivente “normal” do mundo. Somos sufocados pela solidão do personagem e, já nas páginas finais, percebemos como a evolução das espécies é cruel e sem lógica. A obra faz jus a consagração que tem.
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É o tipo de história que ajudou a consagrar Stephen King como mestre do horror. Cujo é um livro para ser devorado. Você simplesmente não consegue largar e suas mais de trezentas páginas passam num piscar de olhos. Nos envolvemos tanto com os personagens que, por fim, fica impossível não nos colocarmos no lugar deles.